sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Dia 6 - Molêdo à Vila Nova de Cerveira

Hoje começamos Molêdo. Primeira prioridade éachar café da manhã, pois ontem não jantamos, a menos se você contar rachar uma garrafa de vinho branco com maçãs picadas, framboesas e mirtilos janta.
Tivemos que andar até a praia, +- 1 km, porque todos cafés até aqui estava, fechados e mesmo quando diziam na porta que só abriam às 9:00, ainda não estavam abertos às 9:15, com nenhuma alma à vista.
Estamos sentindo vontade de uma banana para prevenir cãibras e eles tinham um suco com cenoura, laranja e banana batida. 

Para repor a janta esquecida, pedi um hambúrguer com ovo e bacon e Marlene uma Tosta de queijo e choriço. Ambos muito bons. Enquanto esperávamos, ficamos olhando os estudentes da escola de kitesurfista se prepararem para a aula. Molêdo é o lugar perfeito, pois nunca vi lugar com tanto vento vindo do mar. Faz umas ondas incríveis.


Depois do café recrutamos a linha de trem que passa pelo meio da cidade, tomando cuidado para ouvir e olhar para os dois lado. Os comboios de trem passam por aqui à uns 60 km/h pelo menos. Um barulho!

Passamos de volta na frente do nosso hostel e pegamos o caminho.
Hoje começa com calçada pavimentada, o que ajuda com as bolhas do pé por serem planas.


Figueira

Após alguns kms, chegamos ao Rio Minho, que separa Espanha (à esquerda) de Portugal (à direita).
Sabemos que tem um ferry aqui para cruzar, mas temos reserva em um hostel em Portugal, então não cruzaremos aqui.
Isso foi bom, porque nunca vimos ou achamos o ferry, mas existe.
Ontem conversamos com um peregrino francês que está andando desde 8 de junho e ele usou este ferry para cruzar da Espanha.



Chegamos à cidade de Caminha, que para mim é de onde veio Pero Vaz, o primeiro gerador de cunha no Brasil, pois na mesma carta que informa o Rei de Portugal sobre o descobrimento do Brasil, aproveita para pedir emprego aos seus primos em Lisboa.


Às vezes é só isso que nós sobra fazer.





Às caixas de correio de Portugal são estilosas.


Mais uma das pontes que te fazem sentir parte do tráfego.


Esculturas de vento e chuva na vegetação abaixo.


Aqui o Caminho mais uma vez se separa da rua mais trafegada. Pegamos uma boa chuva neste trecho.


Um cemitério à distância.


Gentes, estas ruas de pedras irregulares destroem os pés, especialmente se você já tem ou está se recuperando de bolhas nos pés.




Depois desta igreja, o caminho ia cada vez mais alto e seguia nessas ruas de pedra, que desistimos.
A Marlene havia lido que a ciclovia que passa por aqui vai até Valença e decidimos achá-la.
Começa a descida na direção do rio Minho.





E logo a achamos.



Em álbuns ponto, parece que construíram sobre a viela.
A entrada desta casa fica literalmente amente na ciclovia.




Neste momento choviam gatos e cachorros.
Nada a fazer além de esperar passar.






Ahh, hora do almoço: a sempre presente sangria é uma tábua de queijos e embutidos.


Este queijo de cabra estava divino, parecia que eu comia manteiga com gosto de queijo de cabra!




Travessia perigosa à frente.














Quase chegando ao albergue, encontramos os famosos galinhos portugueses




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