sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Dia 5 - De Viana do Castelo a Moledo

 Dormimos 12 horas é só acordamos às 9:15, conseguimos sair do albergue somente as 10:00. O caminho de hoje foi mais longo do que imaginávamos, mas foi a etapa mais linda da nossa caminhada até agora. Talvez porque foi o primeiro dia com o céu azul, ensolarado.



Passamos pelo centro histórico de Viana do Castelo e conhecemos as famosas madames portuguesas :



Catedral da Sé de Viana do Castelo, construída no século XII.



Esta semana era pra ter a festa e romaria de Nossa Senhora da Agonia. O rapaz do albergue disse que no ano passado teve 1 milhão de pessoas. Esse ano a festa foi cancelada, mas a prefeitura espalhou fotos/cartazes das festas de anos anteriores pela cidade.
Eles chamam essas costumes de de Cabeçados e Gigantes.




Antes de sair da cidade acabamos passando por uma igreja onde estava, tendo uma missa ao ar livre. Era a Igreja de Nossa Senhora da Agonia, a patrona da cidade e nome da romaria famosa todo ano.



Aí começamos a andar.












Vimos muitas pedras com mensagens ou nomes. Até fizemos a nossa.



Sangria no almoço não foi uma ideia muito boa... deu um sono...


O Arroz de Polvo foi bom, mas decidimos que preferimos o bacalhau.




Paramos para almoçar às 14:45 e só conseguimos fazer o pedido às 15:00, por isso só acabamos o almoço tarde, às 16:00, mas ainda tinha muito chão para cobrir.






Ponto especial: achamos um balanço à beira da trilha, mas a Marlene não quiz “Weee!”, que é como o Luca, nosso neto chama “balançar”. Então tive de Weee! sozinho.


E o sol começou a baixar, deixando a sombras enlongadas.


Um dos desvios foi pior que ontem: não havia espaço algum para andar e tivemos que fazer trilha nova. mas como voamos para Porto, não pude trazer minha machete de fazer trilhas...



Todas as praias desde Porto até agora tem sido somente de pedra, com exceção da cidade de Póvoa de Varzim. Finalmente chegamos a umas três praias com areia.



Vocês notam na sombra o detalhe dos tênis da Marlene secando pendurados atrás da mochila?
Depois da chuva de ontem o meu também foi secando assim, mas não está tão distinto na foto.



Neste momento, terminamos de sair deste buraco para chega neste pedaço de praia.

Tão bonita que vale uma selfie.

O sol está começando a baixar e ainda temos várias horas pela frente.


Civilização ao longe!



Esta foi a primeira ponte que cruzei não tinha parapeitos. Sensação estranha...


E nada da cidade chegar...

Chegando em Praia de Âncora, são 20:40 e o sol está a se por.



Acabamos andando 21.5 kms hoje com a ajuda do Google Maps e Komoot. Vimos poucas setas mostrando o caminho correto. Como será que os peregrinos dos anos 1200 faziam?

Aqui um trecho da trilha termina, mas não têm indicação que acaba, só tem uns arbustos impassáveis. Então decidimos fazer um filminho.


Assim que comecei andar veio um português em uma bicicleta de longe gesticulando bastante. Quando chegou por nós, gentilmente explicou que a trilha acabava ali mas você simplesmente desviava e seguia por uma rua de terra paralela por 1 km e aí a trilha oficial recomeça.
Foi engraçado, mas o povo português é muito prestativo e atenciosos. Ficamos impressionados.


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