Dia 3 - De Póvoa de Varzim à Esposende

Hoje acordamos felizes. A primeira rua que pegamos chamasse

O comércio ainda está fechado às 07:10 da manhã.

Assim que saímos do hostel, vimos que temos uma amiga peregrina:

A carga dela parece mais pesada que a nossa.

Café da Manhã numa padaria na beira da praia.

Dois cafés com leite, um bolinho de bacalhau e uma Bola de Berlim, que é como sonho é chamado aqui em Portugal. O recheio é 3 vezes mais gostoso que o brasileiro. Aprovado.

A expectativa de chuva hoje é 95%.

Este é o caminho que seguiremos hoje: então muito mar, muita chuva.

Hoje, esperamos chuva (probabilidade 95%) e decidimos não molhar os tênis. Adotamos o estilo Alemão de sandálias com meia. Ajuda não deixando a areia da praia entrar entre o pé e as sandálias.

Havíamos lido sobre as pilhas de sargaço e logo começaram.

A maior parte do tempo não víamos o mar, só o escutávamos devido à névoa.

 

A maioria destes sinais estão no chão ou em pedras ao longo do caminho.

Este foi legal que ele topou posar conosco neste selfie.

Aqui começou um trecho diferente, onde todo o caminho tem ambos os lados fechados em madeira.

Foram vários kms assim, muitas vezes também elevados 2~3 metros do terreno.

Tinham muitas dessas plantações ao lado com plantas altas, mas não sabíamos o que.

Demos sorte que uma estava aberta na nossa direção: tomates lindos.

No meio do nada, surgiu a entrada de um campo de golf.

Depois de muito andar, lá pelas 12:15 chegamos à cidade de Apúlia.

Incrível que na igreja tinha um jardim dedicado pelos moradores de Apúlia de São Paulo no Brasil.

Logo achamos um restaurante chamado Salitra. Assim que entrei já gostei, porque a grelha ficava ali e com muita ação acontecendo.

Pedi um copo de vinho da casa e recebi um vinho muito bom chamado Sossego.

Comecei com sopa de legumes e a Marlene pediu uma salada mista.

Enquanto esperávamos nossos pedidos notei que tinham Perceves na área de trabalho do grill, embora não o tivessem no menu. Pedi 100 gramas como aperitivo.

Vi o grilheiro  trabalhando e aproveitei tirar uma foto. O prato era Polvo com Vieiras grelhado.

A Marlene não gosta muito de polvo e pediu umas sardinhas assadas. 

Problema foi que pensei que tinha pedido um espetinho de polvo, mas a "dose" são quatro!

Mais uma vez saímos do restaurante com uma quentinha.

Tenho de lembrar de sempre pedir 1/2 dose aqui em Portugal.

Tudo isso mais uma água, ficou 52,50€! nosso almoço e janta mais caro até agora.

Gostei do vinho e perguntei à atendente qual era, pois havia pedido um copo do vinho da casa.

Mais tarde ela trouxe a garrafa vazia antes de jogar fora para que eu o visse. Altamente recomendado.

Ah, tem sempre de lembrar de pedir café com adoçante no final, por causa das calorias do açúcar.

Depois de descasar os pés por umas duas horas, continuamos a andar. Apúlia é uma cidade grande, com muitos prédios. Na beira da praia, antigos moinhos de vento, agora convertidos em moradias.

Gatos são o mesmo, em todo lugar. Eles sabem viver.

Esta é uma flor que nunca vimos antes.

Aí chegamos ao rio Cávados. Esposende fica do outro lado do rio. Estamos chegando, faltam só mais um kilometro.

Após o rio, pela primeira vez andamos do lado de tráfego.

Finalmente, após 33,687 passos, 22.7 km, chegamos ao nosso destino para a noite aqui em Esposende, o Albergue Eleven às 16:50.

Depois de tomar um banho merecido, a Marlene sugeriu: Vamos sair andando para conhecer a cidade?

Ok, foi minha resposta. Mas não fomos longe.

Viemos ao Shore House, um bar que fica duas quadras do nosso albergue. Gostei do lugar, a começar com a mensagem no bar.

Aqui pedimos uma sangria de vinho branco é uma tábua de presunto e queijos como aperitivo, ambos deliciosos. Depois de bebermos 1 litro de sangria entre nós dois, só me lembro que não comemos a quentinha de janta. Amanhã cedo teremos polvo de café da manhã.